No último dia 19 de novembro foi comemorado o Dia do Empreendedorismo Feminino, data que propõe celebrar e incentivar o protagonismo de mulheres à frente de pequenos negócios.
A partir da iniciativa liderada pela ONU Mulheres a data foi criada em 2014 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que ficou a cargo de reunir países, empresas e instituições em busca de apoio a esse público e contra a desigualdade salarial no ambiente corporativo.
Por que falar sobre isso?
Ao se falar sobre esse tema ao mesmo tempo em que celebra as mulheres que já são empresárias, também fomentamos o debate em prol de ações que eliminem barreiras e incentivem mais mulheres a alcançar a independência na liderança de empresas e ideias de negócios.
Quando governos, sociedade civil e iniciativas privadas promovem um ambiente econômico próspero, inclusivo e sustentável para as mulheres e seus negócios é possível para elas alcançarem a autonomia financeira enquanto geram emprego e renda para outras mulheres em suas comunidades. Isso porque mulheres empregam outras mulheres, é o que nos apresenta a pesquisa que diz que 73% dos empreendimentos liderados por mulheres no Brasil são majoritariamente femininos.
Já em relação à sociedade, das mulheres donas de negócios próprios com sócios, 44% tem apenas mulheres como sócias. Para muitas mulheres, empreender significa buscar independência financeira e também significa buscar sair de relacionamentos abusivos e violentos por dependerem de terceiros para o seu sustento.
Cenário brasileiro
Segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor realizado em 2019, as mulheres representam 43,5% das pessoas que empreendem no Brasil.
Quanto a sugestões da população sobre ações para estimular o empreendedorismo feminino, 58,7% respondeu ser por meio de cursos voltados especificamente para mulheres; 26,6% disse ser por meio da organização de grupos de mulheres e 12,0% por meio de palestras específicas para mulheres. Outros 2,7% disseram não saber.
Os desafios
As mulheres além de buscar o seu espaço no mundo do trabalho ainda precisam lutar para conquistar a equidade de gênero e equiparação salarial. No dia a dia, ainda precisam conciliar a rotina de trabalhos como empreendedora, vida pessoal, responsabilidade pelos trabalhos domésticos e criação dos filhos que, muitas vezes, atrapalham na dedicação e resultados dos negócios que empreendem.
Por isso que iniciativas são pensadas e ofertadas para contribuir para quebrar as barreiras e dar suporte para o crescimento e fortalecimento das mulheres empreendedoras para a mudança desse atual cenário desfavorável.
Veja também
Empreendedoras capixabas para conhecer e acompanhar
Lene Resieri (@leneresieri.mentora)
Mentora Empresarial. Gestão Financeira e Estratégica para transformar seus SONHOS em RESULTADOS Micro e Pequenas Empresas, Cursos, Treinamentos e Mentorias
Eliana Vieira| Coach pessoal | Mentora (@soucristaestoudivorciada)
Propõe ajudar mulheres cristãs em processo de separação e divorciadas a serem confiantes e felizes sem abrirem mão da sua fé.
Neide Sellin (@neidesellin)
Fundadora e CEO da Startup @vixsystem
Criadora do Robô Lysa @lysacaoguiarobo
Robô para ajudar a locomoção de pessoas com deficiência visual
Saiba mais: www.caoguiarobo.com.br
Debora Laudino (@brechomixlau)
Loja de artesanato “Brechó Mix Artesanatos”
Artesanatos em E.V.A, biscuit e crochê. Peças exclusivas e práticas pra você!
Susana Xavier (@suesteticasaude)
Comércio local. Ajuda você a amenizar a sua dor através da massagem, sendo estética ou relaxante.
Priscilla C. Pessoa (@priscapessoa)
Empreendedora. Consultora de Imagem e Estilo
Fundo Agbara
O Movimento Black Money desenvolveu o “Impactando Vidas Pretas” que buscou atender por meio de Auxílio Emergencial aos Afroempreendedores, visando os auxiliar para que pudessem enfrentar a crise econômica e sanitária provocada pela pandemia de covid-19 e que os seus micronegócios sobrevivessem nesse período de crise.
O que era uma “vaquinha online” que captaria dinheiro para financiar microempresárias acabou virando o Fundo Agbara, o primeiro do Brasil voltado exclusivamente a mulheres negras e tem o foco na inclusão, sustentabilidade e empoderamento de mulheres.
Foi ofertada a Oficina de Fotografia Para Mulheres Negras da 2º Edição do projeto Mulheres em Foco. A iniciativa recebeu mais de 500 inscrições de mulheres interessadas em participar da oficina. Aproveito para convidar você para que acompanhe a rede do projeto no Instagram que é @oficina.mulheres.em.foco e o @fundoagbara
Bom exemplo
De olho nos empreendedores da favela, uma parceria entre a CUFA-ES e o Conselho Regional de Contabilidade do Espírito Santo (CRC-ES) potencializou diversas capacitações importantes aos empreendedores, como noções de educação financeira, atendimento ao público e formalização no programa MEI.
Prepara a pipoca
Para entender mais sobre o ambiente do empreendedorismo feminino, a dica da semana é a série “A Vida e a História de Madam C.J. Walker”. Nela você vai conhecer uma afro-americana que venceu a pobreza, construiu um império de produtos de beleza e se tornou a primeira milionária pelo próprio esforço.
Evento especial
Aconteceu na última terça-feira (23), na sede da Acacci uma programação especial em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado neste 23 de novembro. O evento foi híbrido, ou seja, foi possível participar de forma on-line ou presencial.
Há mais de três décadas, a Acacci é referência em oferecer suporte psicossocial a crianças e adolescentes com câncer no Espírito Santo.