No último final de semana eu fui a uma comemoração do aniversário de uma priminha que foi realizada em um parque. E eu gostei muito de ter participado, pois compartilhei momentos alegres com os outros priminhos também, eu virei a “tia” que leva no parquinho e ajuda a brincar, às vezes, eu me esqueço até quantos priminhos são. E estando no parque observei que muitas outras famílias e pessoas em pequenos grupos de amigos e conhecidos estavam também aproveitando a companhia uns dos outros.
Pude observar também que havia uma sensação de liberdade no ar, uma sensação de volta ao normal por estarem em área aberta e sem as máscaras.
Notei aí novos hábitos que a cada dia mais pessoas e grupos estão realizando eventos em espaços ao ar livre.
Nos escritórios foi com muita euforia que receberam a notícia de não proibição do uso de máscaras. No UBER, motorista permitiu o passageiro a voltar se sentar na cadeira do carona e sem máscaras. (até a semana passada não podia)
Então, o “normal” voltou?
O governo federal, estadual, por meio de portarias publicadas foram extintas as medidas qualificadas de enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19).
O normal voltou?
Vamos lá, o que é normal?
Podemos dizer que seria a sensação de que tudo voltou a estar funcionando como as atividades na escola, nos projetos sociais, cinemas, comércio?
Como você tem se informado e subsidiado a sua decisão, seja de permanência do uso da máscara ou já se livrando dela?
Aproveito para desperta para a discussão sobre a questão da cultura e hábitos.
Como é possível nos adaptamos a situações, a exemplo do uso das máscaras, por um determinado tempo ou decidindo por adotar o uso da máscara como um novo normal passando a fazer parte do nosso dia a dia?
Nas organizações da Sociedade Civil – OSCs costumam abordar esses temas por meio de oficinas que acreditam serem importantes para se viver em sociedade com pautas que precisam considerar como fundamentais para avançarmos no aprimoramento de direitos na sociedade e no aprofundamento do processo democrático.
O papel das OSCs
Por definição, em uma democracia elas já nascem vinculadas a uma causa, como a educação para a cidadania, entre outras, com uma atuação focada no desenvolvimento de ações de cunho educativo para a efetividade da cidadania a partir de projetos e ações. Tratam dos desafios de se promover uma educação voltada para a cidadania e as preocupações com o funcionamento do regime democrático.
Contribui para o desenvolvimento de habilidades e capacidades individuais e coletivas, pois entendem que devam ser criados espaços para problematizar e refletir sobre as nossas experiências acerca do que significa ser cidadão.
Falando de alguns outros hábitos que mesmo com a desobrigação eu vejo sendo mantida, como a disponibilização do álcool em gel nos espaços público e privado e o uso de máscaras principalmente em espaços fechados e coletivos como escritórios, terminais de ônibus, ônibus e comércio.
Com que diz respeito ao uso das máscaras ou não após a sua desobrigação, vale refletir que tanto a adoção de novos hábitos com as medidas de enfrentamento da covid 19 quanto a democracia são bem recentes no Brasil e devemos ter cautela em sua manutenção e adaptações.
Fique por dentro!
Hub do bem
Quem participa do dia a dia das organizações sabe das dificuldades de resolver todas as tarefas. Por isso, existe a ONG Hub do bem, uma iniciativa de transformação digital unindo tecnologia e inovação.
Conheça melhor a plataforma clicando aqui e descubra como o hub do bem pode otimizar o trabalho das entidades e ampliar o impacto positivo da sua causa.
Festa da Penha
Acontece no próximo dia 23 de abril a 15ª Romaria das Pessoas com Deficiência que retorna à modalidade presencial. A ação é realizada pelo Fórum Estadual de Entidades de Pessoas com Deficiência e conta com apoio da Federação das Apaes do Espírito Santo.
A concentração acontecerá às 7h30, na Praça Duque de Caxias, no Centro de Vila Velha e termina na Prainha, quando será realizada uma missa na Igreja do Rosário. Para saber mais acesse: www.conventodapenha.org.br.