Entre os trabalhos que geralmente sou convidada a realizar e que fico muito feliz em contribuir são os para compor comissões de avaliação, mesas de avaliação, banca de conclusão de cursos e os eventos de premiação que destaca e premia trabalhos inovadores que visam a soluções de algum problema. E em uma dessas oportunidades fui convidada para compor uma mesa de avaliação de projetos com a temática de inovação e tecnologia para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiências em um Instituto.
Prêmios
Geralmente, os eventos de premiação têm o objetivo de reconhecer os resultados potenciais e concretos, gerados por iniciativas capazes de produzir serviços de qualidade, reduzindo gastos e gerando satisfação para a sociedade e/ou setores específicos de modo efetivo, criativo e com possibilidades de multiplicação.
O Prêmio, geralmente, é um programa que estimula o desenvolvimento de uma cultura de inovação e empreendedorismo no serviço. Por meio de ações de fomento, sensibilização, capacitação, orientação técnica, apoio financeiro, avaliação, reconhecimento e disseminação de práticas inovadoras de gestão, o evento busca contribuir para a modernização da Administração e para valorização do trabalhador.
No contexto do programa, o Prêmio destaca e premia trabalhos inovadores, desenvolvidos por equipes de profissionais, que modernizam a gestão, melhoram a vida do usuário do serviço e transformam a realidade da gestão pública e/ou privada.
Outro exemplo é o Prêmio que busca estimular a proposição de ideias inovadoras e a implementação de iniciativas de sucesso, que promovam ações de simplificação e desburocratização de processos governamentais, visando à transformação e à melhoria dos serviços com foco nas necessidades dos usuários.
Efetivar a participação
Em uma das bancas que participei haviam projetos que proponham contribuir para a acessibilidade de pessoas com deficiências auditivas nas ofertas de formação educacional na modalidade a distância – EAD. E um dos professores pesquisadores do projeto disse que o Edital de fomento dessa pesquisa exigia a presença de mulheres e pessoas com deficiência compondo a equipe do projeto.
Até recomendaram que o professor garantisse a participação de estudantes com deficiências auditivas no projeto, pois eles seriam o público específico do produto que propunha soluções educacionais. Pois, a presença deles viabilizaria receber contribuições de pessoas que entendiam e saberiam analisar com propriedade se o projeto de solução que estava sendo desenvolvido atenderia a demanda daquele público final do produto e por ouvi-los teria muito mais chances de funcionar.
O professor ainda compartilhou que observou o andamento do projeto e percebeu que estava sendo muito produtivo a participação de pessoas com as características do público final pois conseguem ir modificando conforme iam recebendo o retorno e avaliação do potencial usuário do produto.
Esse mesmo professor também me revelou que a esposa dele, que também é docente, já havia falado com ele para garantir que nos projetos que fossem desenvolver com os alunos, as pessoas que fizesse parte do público que utilizaria os produtos quando finalizados também participassem, pois esse olhar diversificado de uma pessoa do externa traria mais possibilidades e riquezas ao processo de construção, elaboração e entregas.
Resultado da participação
E faz sentido, eu posso estar na posição de porta voz de uma proposição de solução para uma necessidade de um público específico, mas o processo se faz mais rico quando viabiliza o lugar de fala de quem vive e/ou tem aquela demanda.
Viabilizar a participação do público alvo da política, do produto, dos projetos potencializam as chances da demanda ser atendida com a solução proposta.
As atividades em sua instituição foram construídas a quantas mãos (técnicos, comunidades, lideranças comunitárias…)? Como é viabilizada a participação do público na proposição de atividades e projetos na sua instituição? Aproveita e me conta nos comentários.
Fique por dentro!
Festival ABCR
O Festival ABCR, maior evento latino americano de Captação de Recursos, que acontecerá em São Paulo nos dias 27 e 28 de junho está com inscrições abertas. Os interessados devem visitar o site do evento e garantir a participação.
Programa Reforça 2.0
A FUNDAES e PHOMENTA firmaram entendimento e colaboração para mobilizar entidades capixabas para edição 2022 do Programa Reforça 2.0. O programa, que conta com o apoio do Instituto EDP, promove a aceleração e transformação social de entidades que buscam aumentar o impacto de sua atuação.
Na primeira edição do ReForça, dentre as 20 OSC’s participantes de todo o Brasil, 4 eram capixabas: ROCHATIVA, ACACCI, INSTITUTO TODOS OS CANTOS e SECRI (Saiba mais). As inscrições podem ser feitas até o dia 21/03/2022 no site Instituto EDP.
Educação
Estão abertas as inscrições para seleção de estudantes para pós-graduação (especialização) em Educação em Direitos Humanos na modalidade a distância. São 280 vagas distribuídas nos polos municipais de Aracruz, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Domingos Martins, Linhares, Pinheiros e Vila Velha, para formados em Ciências Sociais Aplicadas: Direito, Comunicação e Serviço Social; Ciências Humanas: Educação, Ciências Sociais, Filosofia, História, Sociologia, Antropologia, Psicologia; Ensino; Ciências Militares.
O período de inscrições termina no dia 28 de março e os interessados podem se inscrever pelo site: universidades.es.gov.br.
Oficinas para mulheres
O Programa Relacionamento Comunitário Log-In TVV está com inscrições abertas para interessadas (os) em ministrar aulas em oficinas para mulheres e juventudes nas áreas da cultura, artes, esporte, lazer e empregabilidade. As inscrições foram prorrogadas e podem ser realizadas até 15 de março. Clique aqui e saiba mais.