Inclusão e diversidade são temas do Fórum Regional de Capitalismo Consciente

Muito mais do que incluir, é preciso estar preparado para lidar com as diferenças, destaca a administradora e cofundadora do Instituto Oportunidade Brasil Veronica Lopes. Ela, empresários capixabas e instituições se reuniram, na manhã desta quarta-feira (19/07), para debater inclusão e diversidade no Fórum Regional de Capitalismo Consciente.

Durante a apresentação do Instituto Oportunidade Brasil (IOB), Veronica explicou as ações realizadas pela organização não governamental para incluir jovens em vulnerabilidade social no mercado de trabalho.

“Precisamos aumentar a quantidade de empresas que apoiam a iniciativa. Temos que nos perguntar: será que as oportunidades estão sendo mostradas da forma como deveriam? Esses espaços conseguem mostrar que são inclusivos para as pessoas desejarem estar neles?”, destacou.

Para a voluntária no Instituto Capitalismo Consciente, Jovaneide Polon, foi pensando em promover essa conscientização que o Fórum foi elaborado, além da relevância do espaço para o compartilhamento de ações.

“Precisamos entender que todas as nossas ações têm impacto sociais e ambientais, sejam nos processos, onde atuamos, e, principalmente, precisamos conscientizar a organização para ter essa visão sistêmica de como é a sua atuação em qualquer contexto e segmento em que ela esteja inserida”, destacou.

Experiências compartilhadas
Ao longo da manhã, os participantes do Fórum Regional de Capitalismo Consciente trocaram conhecimento de projetos que buscam melhorar o mundo e trouxeram exemplos de projetos bem-sucedidos.

O presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, falou sobre alguns dados populacionais do Brasil e do Espírito Santo. Além disso, ele destacou o perfil de pessoas que estão ocupando o mercado de trabalho e abordou as principais tendências de desenvolvimento social.

O vice-presidente executivo da MedSênior, Maely Coelho Filho, contou a história da empresa e a sua filosofia, e explicou a importância de se pensar nas necessidades individuais das pessoas na execução de projetos.

Ele destacou a importância da incorporação das pautas de inclusão e diversidade na cultura da empresa, desde o seu surgimento. “As nossas práticas ESG, por exemplo, sempre existiram, agora só estamos registrando elas”, explicou.