Brasil cai no ranking dos países mais solidários do mundo

No quesito doações para ONGs, o país passou de 41% para 26%, já em assistência a desconhecidos diminuiu de 76% para 64%.

O Brasil caiu da 18ª para a 89ª posição no World Giving Index (WGI), o Ranking Global de Solidariedade. Essa é uma das maiores pesquisas sobre doações no mundo, abrangendo 142 países e divulgada anualmente desde 2009.

No quesito doações para ONGs, o país passou de 41% para 26%, já em assistência a desconhecidos diminuiu de 76% para 64%, e o voluntariado caiu de 25% para 21%. A pontuação média ficou em 37%, a segunda melhor do Brasil desde 2009.

Os dados foram coletados ao longo de 2022 pela Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS).

Segundo a CEO do IDIS, Paula Fabiani, a queda na participação em práticas de doação no Brasil pode ser atribuída à diminuição da cobertura midiática sobre o tema, ao empobrecimento da população e ao clima de incerteza e desconfiança comuns em períodos eleitorais.

“A edição anterior refletia ainda os impactos da pandemia, quando a generosidade estava em alta e, as formas de participação, seja por meio de doações ou voluntariado, estavam mais evidentes”, explica Paula.

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