Projeto Social Costurarte volta para mudar realidades na Serra
O programa vai funcionar no Pró-Cidadão, em Portal de Jacaraípe e vai ofertar cursos de qualificação em áreas como Corte e Costura
A população do município da Serra conta novamente com o projeto social Costurarte, ação que tem o objetivo capacitar e dar cursos de qualificação em áreas como Corte e Costura, Customização e Bordados, Vagonit e Decoupagem.
Milhares de pessoas foram atendidas na primeira versão do programa e a expectativa é seguir crescendo. O programa vai funcionar no Pró-Cidadão, em Portal de Jacaraípe.
Para o prefeito da cidade, Sergio Vidigal, valorizar iniciativas de sucesso é fazer o melhor para a população. “Nosso objetivo é dar mais um salto de avanço na Serra. A melhor obra que podemos fazer é o investimento no cidadão. Assim se muda vidas. Hoje relançamos um grande programa social. A Serra é pioneira na Assistência Social e seguiremos contribuindo para ajudar a população na ascensão social”, declarou.
Durante a solenidade de re-lançamento do Costurarte, Sonia dos Santos, de 59 anos e moradora de Campinho da Serra, foi homenageada. Ela fez o curso de pintura e costura em 2001. “Tive a oportunidade de fazer os cursos e gostei muito. Com ele consegui aumentar a minha renda e hoje trabalho em casa. Até consigo ensinar algumas pessoas. Realmente valeu a pena e mudou minha história”, comentou.
Sueli Vidigal, ex-deputada federal, idealizadora e madrinha do projeto, acredita no potencial de transformar vidas com o programa. “Hoje é um dia muito especial. Os desafios da vida nos movem e foi assim que esse projeto aconteceu. O Costurarte nasceu da interação com as pessoas. Encontramos uma cidade com muita dificuldade. E na época, visitando as creches da cidade, observamos que os funcionários tinham capacidade de ensinar essas técnicas para a população. Não tinha nem máquina de costura. Mas fomos estruturando, comprando equipamentos e ampliando o programa que mudou tantas vidas”, recorda.
Outra contemplada pelo programa foi a Dona Eugênia Passos. “Fiz um curso de costura que hoje é essencial na minha vida. Em 2011 abri o grupo Produtivo Serra Dourada. Cheguei a sustentar minha família com essa renda. Trabalhando e ensinando pintura e costura, consegui sobreviver”, destaca Eugênia.
Késia dos Prazeres, presidente do Semearte, também falou sobre o poder de transformação dos cursos de transformação. “Muito mais do que fazer artesanato, é a valorização de saber fazer. Parabéns Sueli por ajudar tanto no empoderamento feminino. A economia criativa do Espírito Santo nasceu na Serra. Sou mulher negra da periferia e tudo que sei fazer é com minhas mãos. Através desse projeto tivemos acesso ao conhecimento e aos insumos”, afirmou.