Capixabas dão exemplo na destinação correta do lixo

Neste sábado (20), acontece a segunda edição do Dia Lixo Zero em todo o país. No ES, a ação será realizada na Grande Vitória pela MP Publicidade e Movive

A segunda edição do Dia Lixo Zero no Brasil será realizada neste sábado, dia 20 de agosto. O evento ocorrerá em mais de 50 cidades brasileiras, para mobilizar, orientar, ensinar e tirar dúvidas sobre a correta destinação dos resíduos sólidos.

Na Grande Vitória, a MP Publicidade e o Movimento Vida Nova Vila Velha (Movive), que há mais de 20 anos desenvolvem voluntariamente campanhas para a correta separação de resíduos, querem aproveitar a data para ampliar o envolvimento dos capixabas com relação ao aproveitamento máximo e correto do encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos.

Segundo Marília Debanné, uma das incentivadoras desta ação, com a concepção Lixo Zero, é preciso avançar na conscientização e importância da separação e destinação correta dos resíduos em três frações: 1- Resíduo Reciclável Seco; 2- Resíduo Reciclável Orgânico e 3 – Rejeito.

“Hoje, a população, de forma geral, começou a separar o Resíduo Reciclável Seco – destinado às associações de Catadores. Porém, todo o resto (o lixo úmido é composto de recicláveis orgânicos e rejeitos) é enviado para a coleta diária das Prefeituras. O Lixo Zero, é uma meta visionária que objetiva desviar dos aterros sanitários todo o resíduo que poderia ser reciclável, como resíduo orgânico que hoje vai para aterros”, reforça.

Saiba mais

Por que desviar o ORG NICO dos aterros sanitários?

1- As Prefeituras gastam milhões de reais para enterrar material orgânico e outros recicláveis que vão junto com o rejeito. Esse dinheiro poderia ser destinado para construção de escolas, postos de saúde, obras sociais, etc, uma vez que a matéria orgânica representa 45,3%* do resíduo que geramos diariamente;

2- A matéria orgânica, quando colocada no aterro sanitário produz inúmeros prejuízos ambientais como: produção de gás metano – um dos gases causadores do aquecimento global e efeito estufa; lixiviação do solo; carreamento de materiais químicos e poluentes para o lençol freático; dentre outros;

3- A matéria orgânica – que representa 45,3%* de todo o resíduo urbano que geramos – quando encaminhada corretamente para a compostagem, produzirá adubo orgânico, material tão precioso e necessário para recuperação natural do solo, fortalecendo uma agricultura e uma sociedade mais saudável e além do mais, promove a geração de emprego e renda.

“Já há na comunidade capixaba, pessoas que estão se movimentando para trazer à tona a compostagem. Em Vila Velha, existe uma iniciativa, a Horta Comunitária Ecológica de São Torquato, projeto piloto desenvolvido pelo publicitário e agrônomo Roícles Coelho, que está produzindo resultados para a comunidade e pode se tornar uma referência em todo o Espírito Santo. Outras iniciativas também vêm se destacando nessa temática, como a empresa Folha Composta, que recolhe o resíduo orgânico nas residências e a comunidade Lixo Zero Capixaba, que promove ações de conscientização”, explica Marília Debbané.

Mais informações:

Horta Comunitária Agroecológica de São Torquato – fonte: Roícles Coelho – tel.: 27 99928-8211

João Pedro – Empresa de compostagem Folha Composta – 27 99703- 7948

Marilia Debbané – 27 98822 3350

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