Inclusão e sustentabilidade: mulheres dão nova vida a banners descartados
Vinte mulheres em situação de vulnerabilidade social trouxeram novos propósitos a lonas de banners que antes seriam descartadas
Em uma verdadeira história de transformação e inclusão, 20 mulheres em situação de vulnerabilidade social, participantes do Projeto Fazendo Arte, trouxeram novos propósitos a lonas de banners que antes seriam descartadas.
Sob a orientação do projeto, essas mulheres criaram cerca de 30 bolsas e acessórios sustentáveis, provando que um material destinado ao lixo pode ser transformado em produtos únicos e cheios de significado.
O Projeto Fazendo Arte, coordenado por Mônica Rezende, oferece qualificação e inclusão profissional às participantes, com foco na geração de renda e ressignificação de suas trajetórias de vida. “Dar um novo destino a esse material é também se reinventar. Enquanto essas mulheres transformam as lonas em bolsas, ressignificam suas próprias experiências por meio da arte”, afirmou Rezende.
O Senac-ES foi parceiro fundamental nessa capacitação, oferecendo um curso de Costura Criativa e Produção de Bolsas que proporcionou a cada mulher não apenas novas habilidades profissionais, mas uma perspectiva renovada sobre suas possibilidades de geração de renda.
Dianimer Dutra, Diretora de Educação Profissional do Senac-ES, reforçou a importância da iniciativa: “Nossa parceria com o projeto representa o compromisso do Senac-ES com a formação de profissionais que adotem práticas sustentáveis e com impacto positivo nas comunidades.”
As peças confeccionadas chamaram a atenção durante a exposição “Fragmentos Urbanos – ressignificando para o novo tempo”, realizada no Shopping Vitória entre os dias 22 e 28 de outubro.
A mostra, que incluiu também uma exibição fotográfica do processo de criação, foi apoiada por importantes instituições, como o Instituto Américo Buaiz, o Sistema Fecomércio-ES, Sesc, Senac e a Prefeitura de Vitória.
Além de conscientizar o público sobre a importância do consumo consciente, a exposição abriu portas para futuras exibições e, em breve, a comercialização das peças, promovendo a inclusão socioeconômica dessas mulheres e fortalecendo a sustentabilidade.