Da dor à esperança: conheça a história de Márcia Christina no voluntariado

A jornada de Márcia no voluntariado começou após a perda de sua mãe e a necessidade de se dedicar a seu filho autista

A capixaba Márcia Christina Gonzaga Rosa Guimarães, de 46 anos, é um exemplo de dedicação e compaixão. Desde que se tornou voluntária na Associação de Mães e Pais de Autistas (Amaes), Márcia tem feito a diferença na vida de muitas pessoas.

Sua jornada no voluntariado começou de forma inesperada, após a perda de sua mãe e a necessidade de se dedicar ao cuidado de seu filho, Pedro Henrique, que é autista e recebe atendimento da Amaes desde 2012.

Antes de se tornar uma presença constante na associação, Márcia trabalhava fora e sua mãe era a responsável pelo cuidado de Pedro. Com a saúde da mãe deteriorando-se e seu eventual falecimento, Márcia se viu forçada a mudar de vida.

Voluntariado de Márcia Cristhina: entrevista
Márcia (direita) e sua amiga Zizi (esquerca), que a incentivou no caminho do voluntariado | Foto: Divulgação

Nesse período, ela começou a frequentar o bazar da instituição, onde foi convidada a ajudar por uma das voluntárias, Zizi.

Gradualmente, Márcia descobriu uma nova paixão, ao perceber a importância e a alegria que vinha do trabalho voluntário e das interações com outras mães e voluntários.

“Eu comecei a ficar com a Zizi e tomei gosto de estar todas semanas, uma vez durante as terapias. Ali, foi um tempo muito precioso, de muita troca com as mães e com as outras voluntária. Aprendi a amar estar como voluntária no bazar, a valorizar cada doação, entender que podemos contribuir de alguma forma como o nosso tempo, disponibilidade e com nossa mão de obra”, explicou Márcia.

No bazar da Amaes, Márcia desempenha uma série de funções essenciais, que incluem o atendimento aos clientes, vendas, recebimento e triagem de doações, além do trabalho no caixa.

Sua dedicação é evidente na forma como valoriza cada doação e cada momento gasto ajudando a manter a instituição funcionando.

O impacto do voluntariado na vida de Márcia é profundo. “Me sentir útil e contribuir de alguma forma com a manutenção da instituição e, indiretamente, ajudar muitos atendidos é a melhor parte de todo esse trabalho”, contou mãe de Pedro.

Rotina

Gerenciar sua rotina e compromissos enquanto cuida de Pedro é uma tarefa que Márcia encara com habilidade e organização. “Tudo eu faço é com o Pedro e ele é bem flexível. Mas também entendo que preciso ser atenta os tempos dele, sempre me programo para ficar um turno que ele fique tranquilo”.

Sua programação cuidadosa é fundamental para equilibrar suas responsabilidades pessoais e seu trabalho na instituição.

A trajetória de Márcia Christina é um testemunho de como o amor e a determinação podem transformar adversidades em oportunidades para ajudar os outros.

Seu trabalho não apenas apoia a instituição, mas também proporciona uma rede de apoio e solidariedade que beneficia muitas famílias e indivíduos na comunidade. Márcia é uma prova viva de que a compaixão e a dedicação podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas.

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