Sejus elimina cerca de 19 toneladas de papel em três anos
Além de proteger o meio ambiente, a ação reverte a renda proveniente da fragmentação para a Associação de Catadores de Vitória
Em um período de três anos, a Secretaria da Justiça do Espírito Santo (Sejus) eliminou cerca de 19 toneladas de documentos avulsos, com prazo de guarda cumprido. O descarte mais recente, realizado neste ano, rendeu R$ 2.033,60, que foram doados para a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Vitória (Ascamare).
Ao todo, 4.960 quilos de papel proveniente de 214 caixas de arquivos relativos às datas limites do período de 1988 a 2021. No ano passado, 9.660 toneladas de papéis foram descartadas pela Sejus. Em 2021, foram 4.730 toneladas.
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O subsecretário de Estado de Gestão Administrativa, Celso dos Santos Junior, explica que toda a renda proveniente da fragmentação foi revertida para a Associação de Catadores de materiais Recicláveis, de acordo com o previsto na Portaria da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) nº 60 -R, de 27 de agosto de 2009.
“Conseguimos reduzir consideravelmente o uso de papel no âmbito da Sejus em com o uso contínuo do Sistema de Gestão de Documentos E-Docs. Essa doação representa benefícios não só para a administração pública e para o meio ambiente, mas também cria oportunidades de negócio para as famílias que trabalham com reciclagem na Associação”, disse Celso dos Santos Junior.
Todo o trabalho administrativo e logístico para a eliminação dos documentos foi realizado pela Subgerência de Arquivo (Subarq) e Comissão Setorial de Avaliação de Documentos (Cads) da Sejus. O recolhimento do material foi realizado este mês pela empresa Vitória Comércio de Aparas de Papel Ltda.
“Essa doação vai beneficiar 17 famílias que vivem da reciclagem e contribuem com muita dedicação para o meio ambiente. Esse papel descartado é transformador em papel novo, que volta para o mercado novamente como papel higiênico e toalha de secar a mão. Dessa forma, preservamos as árvores e evitamos que elas sejam derrubadas nas florestas”, disse Josimeire Jesus dos Santos, representante da Ascamare.