A importância da prestação de contas no Terceiro Setor em 2024

Com o aumento de 92% nos repasses para projetos sociais, a transparência na prestação de contas torna-se essencial para o terceiro setor

O aumento expressivo nos repasses federais destinados a projetos sociais no Brasil tem colocado em evidência a necessidade de uma gestão financeira mais eficiente por parte das organizações do terceiro setor.

Os valores passaram de R$17,83 mil em 2022 para R$34,48 mil em 2023, um crescimento de 92%. Esse cenário reforça a relevância da transparência e do cumprimento das exigências legais na utilização desses recursos.

Desafios na prestação de contas dentro do Terceiro Setor

De acordo com Graziele França, especialista contábil da WK, a prestação de contas é um dos maiores desafios enfrentados pelas ONGs, fundos comunitários e entidades beneficentes. “As organizações precisam de um planejamento financeiro rigoroso e sistemas de gestão eficientes para atender às normas contábeis e leis específicas”, explica Graziele.

Entre as particularidades da contabilidade no terceiro setor, destaca-se a orientação por projetos. Isso significa que cada recurso deve ser alocado e registrado separadamente, garantindo a transparência exigida. Por exemplo, uma compra de material de consumo para um projeto específico é registrada em um plano de contas exclusivo, como “materiais de escritório para o projeto Jovens Talentos”.

Marco regulátorio e transparência

A fragmentação contábil não é apenas uma prática recomendável; é também uma exigência do Marco Regulátorio das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), que completou 10 anos em 2024. Atualizado em março pelo Decreto 11.948/2024, o MROSC estabeleceu regras claras para a prestação de contas, incluindo o uso de plataformas como o TransferGov, utilizada pelo governo para divulgar editais e valores destinados aos projetos sociais.

Graziele também chama atenção para a necessidade de abertura de contas bancárias separadas para cada projeto. “ONGs podem ter dezenas de contas correntes vinculadas a diferentes iniciativas. Isso é fundamental para garantir a gestão eficiente e a transparência esperada pelos financiadores”, afirma a especialista.

Soluções tecnológicas para o terceiro setor

Para facilitar a gestão financeira e atender às exigências legais, Graziele recomenda o uso de sistemas de ERP (Planejamento de Recursos Empresariais) adaptados para o terceiro setor. “Um ERP eficaz oferece uma visão detalhada de cada projeto, permitindo maior controle sobre os recursos e simplificando o processo de prestação de contas”, conclui.

O aumento nos recursos destinados ao terceiro setor trouxe à tona a importância de boas práticas na prestação de contas. Ferramentas como sistemas ERP adaptados podem ser grandes aliadas para que as organizações mantenham a credibilidade e atendam às exigências legais, assegurando um impacto positivo e transparente em suas comunidades.

Sobre a WK

A WK é uma empresa pioneira em inovação no Brasil, com mais de 40 anos de experiência no desenvolvimento de soluções tecnológicas. Seu ERP em nuvem, 100% integrado, é utilizado por mais de 7 mil empresas e 30 mil usuários em todo o país, incluindo 396 clientes do terceiro setor.

Com um portfólio de 30 módulos específicos, o ERP da WK oferece soluções contábeis e fiscais robustas, garantindo a autonomia dos usuários e a melhor relação custo-benefício do mercado. A empresa conta com uma ampla rede de mais de 60 parceiros certificados e índices de satisfação superiores a 97,5%.

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